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Lajús denuncia sumiço de peças do Museu Municipal

Quinta-Feira, 30.05.2013 às
ANTONIO LAJUS

 

Vereador do PPS abriu artilharia contra secretário de Educação 

 

         Na sessão ordinária da última segunda-feira(27) o vereador do PPS de Horizontina Antônio Otacílio Lajús, não poupou questionamentos a área cultural do Governo Nildo&Bianchi, adicionando ingredientes a uma discussão pública que se trava pela imprensa, entre o Secretário de Educação e Cultura Oldair Bianchi e o Patrão do CTG Carreteiros de Horizonte, Valmor Dreher, supostamente por ele ser filiado ao partido de Lajús.

 

         A origem da discórdia, é um apelo público do vereador Alvaro Callegaro do PP, levado ao ar pela Rádio Olinda FM em 7 de maio e repercutida na edição do dia 10 de maio pelo Jornal Folha Cidade, onde o parlamentar progressista pedia para que houvesse uma reconsideração na decisão do município, de não renovar um convênio que repassava a entidade tradicionalista recursos do fundo municipal da cultura, para aulas de tradicionalismo nas escolas, ministradas por integrantes das invernadas artísticas da entidade, e denunciava suposta motivação política para o fato.

 

         A repercussão em outros veículos de comunicação esquentou o debate, vindo a público o Patrão da entidade, havia duas semanas, admitir que tomara conhecimento pela imprensa (sem citar veículo) que o convênio não deveria ser renovado.

 

         Na sessão da última segunda-feira Lajús engrossou o caldo contra Oldair Bianchi, vereador licenciado da casa. –“Ele não é gaúcho, o prefeito sim usa bombacha, mas ele(Bianchi) vai de bermuda em solenidade tradicionalista, peço então para que o prefeito Nildo honre a bombacha que usa e intervenha mantendo o convênio com o CTG, pois o Movimento Tradicionalista nunca foi um movimento étnico”, alfinetou Lajús.

 

         Bianchi em entrevista a Rádio Olinda FM, destacou que os recursos do fundo deveriam ser divididos entre o tradicionalismo e as organizações étnicas, além de outras formas de cultura que merecem o financiamento público.

 

         Lajús trouxe a tona ainda problemas, que estão ligados a secretaria de Bianchi. Denunciou falta de funcionários junto a Biblioteca Pública Municipal e o sumiço de peças do Museu Municipal, entre elas, um teodolito, que pertenceu ao colonizador Frederico Jorge Logemann, que com esse equipamento havia medido áreas de terras durante as atividades de colonização.  O teodolito, no entanto, reconhece Lajús, teria desaparecido ainda na gestão do ex-prefeito Colato, entre um e dois anos passados.

 

         O parlamentar do PPS apresentou ainda uma proposição ao Executivo Municipal para que seja incluída após análise do Conselho Municipal de Educação  no currículo escolar dos estudantes da Rede Municipal de Ensino a matéria Tradição e Folclore Riograndense. Segundo Antônio, no Estado inteiro essa discussão está sendo realizada. 


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