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E a decisão do Poder Executivo de Horizontina de não adotar ponto facultativo de carnaval, colocou novamente em posição antagônica os interesses dos trabalhadores municipais e do governo. Justificou o Poder Executivo, que o Carnaval não é reconhecido como feriado, e que portanto, é prerrogativa de cada unidade da federação sua adoção ou não como ponto facultativo. Todos os serviços públicos municipais obedecem os dois turnos normais de trabalho nesta segunda dia 12 e terça-feira dia 13 de fevereiro.

O presidente do Sindicato dos Municipários José Valderi da Silva, falando ao Jornal da Manhã na Olinda FM, destaca que encaminhou ofício solicitando a adoção do ponto facultativo, a exemplo das demais estruturas governamentais do Estado e União que funcionam no município, a John Deere Brasil maior empregadora, bancos, trabalhadores da educação do próprio município, entre outras instituições, mas sequer, recebeu resposta ao documento.

“O governo deixa claro dia após dia que não somos importantes para essa administração, não nos respeita, cadê a igualdade, estamos sendo marginalizados desde a retirada dos benefícios da reforma administrativa de 2016, o governo nos impôs achatamento salarial, preocupações e um ambiente diário de instabilidade e pressão”, desabafa.

José Valderi lembra que é hora de governo e municipários sentarem à mesa para negociar o dissídio da categoria, cuja data base é o mês de março, porém reconhece que as relações podem estar precárias, não por vontade dos servidores, mas pela intransigência de pessoas que ocupam posições estratégicas na gestão municipal. “Nossa proposta já foi discutida e informada aos vereadores e ao Executivo solicitando uma reposição salarial de 15% e elevação do vale alimentação de R$ 400 para R$ 510,00”, anuncia.

Ele defende de críticas no entanto, o Secretário de Administração Marcelo Engel, que segundo José, tem demonstrado esforço, atenção e compreensão pelas demandas dos municipários, mantendo diálogo respeitoso e de alto nível com a representação da categoria.