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EDUCADORA FÍSICA DO CRAS CONTA COMO MANTEVE A ATIVIDADE FÍSICA DOS IDOSOS DURANTE A PANDEMIA

Segunda-Feira, 11.01.2021 às 08h10min
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Mais de 150 idosos com idades acima dos 55 anos mantiveram atividades físicas feitas em casa com orientação profissional, graças ao esforço da servidora pública municipal Carine Picinin, Educadora Física lotada na Secretaria de Desenvolvimento Social e que realiza suas atividades prioritariamente junto ao CRAS.

Até a metade do mês de março, os grupos que ela atendia sempre em média com 20 a 40 participantes, totalizavam 180 idosos pertencentes ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos, mantido nas políticas sociais do município, com atividades presencialmente junto a uma sala bem equipada do CRAS, mantida no complexo do Centro de Convivência do Idoso.

São pessoas que integram o Cadastro Único com direito as atividades duas vezes na semana, explica a educadora. O grupo vinha muito bem, participativo, interagindo, havia quase cinco anos praticando atividades e entre seus integrantes estava em formação um time de Câmbio, uma espécie de voleibol adaptado para pessoas mais idosas.

Os treinos tiveram de ser suspensos lembra ela, assim como, destaca que outros dois profissionais educadores físicos Marcelinho e Andreia, das secretarias de esportes e saúde, faziam parceria com ela para a organização da modalidade esportiva adaptada.

Com a pandemia e as incertezas as primeiras semanas foram paralisação das atividades, o que coincidiu pouco depois com a licença maternidade de Carine. Mas o temor que a falta dessas atividades prejudicasse a saúde dos grupos, fez com que ela enumerasse alternativas. Foi então que lembrou que desde 2018 ela havia criado grupos de Whatsapp entre os idosos, pois quase todos possuíam celulares e estavam adaptados a tecnologia.

Carine constatou que dos 180 idosos que atendia, 138 possuíam o domínio da ferramenta e passou a estimular atividades orientadas, repassadas a eles pelos grupos, com todas as recomendações e o retorno foi maravilhoso. "Eles faziam caminhadas ao redor de casa, faziam atividades com os netos e outros que moravam no mesmo núcleo familiar, registravam e mandavam, e a atividade foi criando corpo.

O grupo não perdeu o vínculo, está ativo, e aguarda com ansiedade a vinda da vacina para após retomar as práticas presenciais. "Se não há como colocar em uma sala pois são pacientes de risco, também não dá para suspender a atividade física, pois ela é ao mesmo tempo saúde física e mental e qualidade de vida, haja vista o contato e a interação entre eles, e que estamos colhendo os frutos mesmo sendo de forma virtual", diz a professora.

As atividades orientadas que são sugeridas pela educadora são caminhadas, exercícios, repasse de informações sobre saúde, bem estar, e acima de tudo o vínculo mantido. Os resultados são sentidos havia deste tempo, entre outros pela redução inclusive no uso de medicamentos químicos por parte de dezenas dos participantes, que relatam a melhoria de sua saúde após ingressar nas atividades.

"Temos uma sala bem estruturada mas que precisa de adequações após a pandemia para atender com segurança e qualidade todos os idosos, com novos projetos para aquisição de novos equipamentos" destacou Carine ao lado da nova Secretária de Desenvolvimento Social do município Ana Denise Strapasson.

 

 

  


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